Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 10 de 10
Filter
2.
Crit. Care Sci ; 35(2): 196-202, 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1448094

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To evaluate the association between different intensive care units and levels of brain monitoring with outcomes in acute brain injury. Methods: Patients with traumatic brain injury and subarachnoid hemorrhage admitted to intensive care units were included. Neurocritical care unit management was compared to general intensive care unit management. Patients managed with multimodal brain monitoring and optimal cerebral perfusion pressure were compared with general management patients. A good outcome was defined as a Glasgow outcome scale score of 4 or 5. Results: Among 389 patients, 237 were admitted to the neurocritical care unit, and 152 were admitted to the general intensive care unit. Neurocritical care unit management patients had a lower risk of poor outcome (OR = 0.228). A subgroup of 69 patients with multimodal brain monitoring (G1) was compared with the remaining patients (G2). In the G1 and G2 groups, 59% versus 23% of patients, respectively, had a good outcome at intensive care unit discharge; 64% versus 31% had a good outcome at 28 days; 76% versus 50% had a good outcome at 3 months (p < 0.001); and 77% versus 58% had a good outcome at 6 months (p = 0.005). When outcomes were adjusted by SAPS II severity score, using good outcome as the dependent variable, the results were as follows: for G1 compared to G2, the OR was 4.607 at intensive care unit discharge (p < 0.001), 4.22 at 28 days (p = 0.001), 3.250 at 3 months (p = 0.001) and 2.529 at 6 months (p = 0.006). Patients with optimal cerebral perfusion pressure management (n = 127) had a better outcome at all points of evaluation. Mortality for those patients was significantly lower at 28 days (p = 0.001), 3 months (p < 0.001) and 6 months (p = 0.001). Conclusion: Multimodal brain monitoring with autoregulation and neurocritical care unit management were associated with better outcomes and should be considered after severe acute brain injury.


RESUMO Objetivo: Avaliar a associação entre diferentes tipos de unidades de cuidados intensivos e os níveis de monitorização cerebral com desfechos na lesão cerebral aguda. Métodos: Foram incluídos doentes com traumatismo craniencefálico e hemorragia subaracnoide internados em unidades de cuidados intensivos. A abordagem na unidade de cuidados neurocríticos foi comparada à abordagem na unidade de cuidados intensivos polivalente geral. Os doentes com monitorização cerebral multimodal e pressão de perfusão cerebral ótima foram comparados aos que passaram por tratamento geral. Um bom desfecho foi definido como pontuação de 4 ou 5 na Glasgow outcome scale. Resultados: Dos 389 doentes, 237 foram admitidos na unidade de cuidados neurocríticos e 152 na unidade de cuidados intensivos geral. Doentes com abordagem em unidades de cuidados neurocríticos apresentaram menor risco de um mau desfecho (Odds ratio = 0,228). Um subgrupo de 69 doentes com monitorização cerebral multimodal (G1) foi comparado aos demais doentes (G2). Em G1 e G2, respectivamente, 59% e 23% dos doentes apresentaram bom desfecho na alta da unidade de cuidados intensivos; 64% e 31% apresentaram bom desfecho aos 28 dias; 76% e 50% apresentaram bom desfecho aos 3 meses (p < 0,001); e 77% e 58% apresentaram bom desfecho aos 6 meses (p = 0,005). Quando os desfechos foram ajustados para o escore de gravidade do SAPS II, usando o bom desfecho como variável dependente, os resultados foram os seguintes: para o G1, em comparação ao G2, a odds ratio foi de 4,607 na alta da unidade de cuidados intensivos (p < 0,001), 4,22 aos 28 dias (p = 0,001), 3,250 aos 3 meses (p = 0,001) e 2,529 aos 6 meses (p = 0,006). Os doentes com abordagem da pressão de perfusão cerebral ótima (n = 127) apresentaram melhor desfecho em todos os momentos de avaliação. A mortalidade desses doentes foi significativamente menor aos 28 dias (p = 0,001), aos 3 meses (p < 0,001) e aos 6 meses (p = 0,001). Conclusão: A monitorização cerebral multimodal com autorregulação e abordagem na unidade de cuidados neurocríticos foi associado a melhores desfechos e deve ser levado em consideração após lesão cerebral aguda grave.

3.
Rev. bras. ter. intensiva ; 34(3): 342-350, jul.-set. 2022. tab
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1407752

ABSTRACT

RESUMO Objetivo: Avaliar se a infecção grave pelo SARS-CoV-2 está mais comumente associada a sinais de disfunção do trato corticoespinhal e outros sinais, sintomas e síndromes neurológicas, em comparação com outros agentes infecciosos. Métodos: Este foi um estudo de coorte prospectivo com inclusão consecutiva de doentes admitidos a unidades de cuidados intensivos devido a síndrome do desconforto respiratório agudo infeccioso primário, com necessidade de ventilação mecânica invasiva por > 48 horas. Os doentes incluídos foram atribuídos aleatoriamente a três investigadores para a avaliação clínica, a qual incluía a pesquisa de sinais de disfunção do trato corticoespinhal. Os dados clínicos, incluindo outras complicações neurológicas e possíveis preditores, foram obtidos independentemente a partir dos registros clínicos. Resultados: Foram incluídos consecutivamente 54 doentes com síndrome do desconforto respiratório agudo, 27 devido a SARS-CoV-2 e 27 devido a outros agentes infecciosos. Os grupos eram comparáveis na maioria das características. Os doentes com COVID-19 apresentavam risco significativamente superior de complicações neurológicas (RR = 1,98; IC95% 1,23 - 3,26). Os sinais de disfunção do trato corticoespinhal tendiam a ser mais prevalentes em doentes com COVID-19 (RR = 1,62; IC95% 0,72 - 3,44). Conclusão: Este estudo foi a primeira análise comparativa visando avaliar disfunção neurológica, entre doentes com infecção SARS-CoV-2 e outros agentes infecciosos, em um contexto de unidade de cuidados intensivos. Reportamos um risco significativamente superior de disfunção neurológica em doentes com COVID-19. Como tal, sugere-se o rastreio sistemático de complicações neurológicas em doentes com COVID-19 crítico.


ABSTRACT Objective: To evaluate whether critical SARS-CoV-2 infection is more frequently associated with signs of corticospinal tract dysfunction and other neurological signs, symptoms, and syndromes, than other infectious pathogens. Methods: This was a prospective cohort study with consecutive inclusion of patients admitted to intensive care units due to primary infectious acute respiratory distress syndrome requiring invasive mechanical ventilation > 48 hours. Eligible patients were randomly assigned to three investigators for clinical evaluation, which encompassed the examination of signs of corticospinal tract dysfunction. Clinical data, including other neurological complications and possible predictors, were independently obtained from clinical records. Results: We consecutively included 54 patients with acute respiratory distress syndrome, 27 due to SARS-CoV-2 and 27 due to other infectious pathogens. The groups were comparable in most characteristics. COVID-19 patients presented a significantly higher risk of neurological complications (RR = 1.98; 95%CI 1.23 - 3.26). Signs of corticospinal tract dysfunction tended to be more prevalent in COVID-19 patients (RR = 1.62; 95%CI 0.72 - 3.44). Conclusion: Our study is the first comparative analysis between SARS-CoV-2 and other infectious pathogens, in an intensive care unit setting, assessing neurological dysfunction. We report a significantly higher risk of neurological dysfunction among COVID-19 patients. As such, we suggest systematic screening for neurological complications in severe COVID-19 patients.

4.
Rev. bras. ter. intensiva ; 34(1): 154-162, jan.-mar. 2022. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1388042

ABSTRACT

RESUMO Objetivo: Avaliar a influência das características dos pacientes na hiperlactatemia em uma população admitida com infecção em unidades de terapia intensiva, bem como a influência da gravidade da hiperlactatemia na mortalidade hospitalar. Metódos: Foi realizada uma análise post hoc da hiperlactatemia no INFAUCI, um estudo nacional prospectivo, observacional e multicêntrico, que incluiu 14 unidades de terapia intensiva portuguesas. Foram selecionados pacientes admitidos com infecção em unidades de terapia intensiva com dosagem de lactato nas primeiras 12 horas de admissão. A sepse foi identificada de acordo com a definição Sepsis-2 aceita no momento da coleta de dados. A gravidade da hiperlactatemia foi classificada como leve (2 - 3,9mmol/L), moderada (4,0 - 9,9mmol/L) ou grave (> 10mmol/L). Resultados: De 1.640 pacientes admitidos com infecção, a hiperlactatemia ocorreu em 934 (57%) e foi classificada como leve, moderada e grave em 57,0%, 34,4% e 8,7% dos pacientes, respectivamente. A presença de hiperlactatemia e um maior grau de hiperlactatemia se associaram a um maior Simplified Acute Physiology Score II, a maior Índice de Comorbidade de Charlson e à presença de choque séptico. Em relação à curva Receiver Operating Characteristic do lactato para mortalidade hospitalar, foi encontrada área sob a curva de 0,64 (IC95% 0,61 - 0,72), que aumentou para 0,71 (IC95% 0,68 - 0,74) quando se combinou o Sequential Organ Failure Assessment. A mortalidade intra-hospitalar com outras covariáveis ajustadas pelo Simplified Acute Physiology Score II se associou à hiperlactatemia moderada e grave, com razão de chances de 1,95 (IC95% 1,4 - 2,7; p < 0,001) e 4,54 (IC95% 2,4 - 8,5; p < 0,001), respectivamente. Conclusão: Os níveis de lactato sanguíneo correlacionam-se independentemente com a mortalidade intra-hospitalar para graus moderados e graves de hiperlactatemia.


ABSTRACT Objective: To evaluate the influence of patient characteristics on hyperlactatemia in an infected population admitted to intensive care units and the influence of hyperlactatemia severity on hospital mortality. Methods: A post hoc analysis of hyperlactatemia in the INFAUCI study, a national prospective, observational, multicenter study, was conducted in 14 Portuguese intensive care units. Infected patients admitted to intensive care units with a lactate measurement in the first 12 hours of admission were selected. Sepsis was identified according to the Sepsis-2 definition accepted at the time of data collection. The severity of hyperlactatemia was classified as mild (2 - 3.9mmol/L), moderate (4.0 - 9.9mmol/L) or severe (> 10mmol/L). Results: In a total of 1,640 patients infected on admission, hyperlactatemia occurred in 934 patients (57%), classified as mild, moderate and severe in 57.0%, 34.4% and 8.7% of patients, respectively. The presence of hyperlactatemia and a higher degree of hyperlactatemia were both associated with a higher Simplified Acute Physiology Score II, a higher Charlson Comorbidity Index and the presence of septic shock. The lactate Receiver Operating Characteristic curve for hospital mortality had an area under the curve of 0.64 (95%CI 0.61 - 0.72), which increased to 0.71 (95%CI 0.68 - 0.74) when combined with Sequential Organ Failure Assessment score. In-hospital mortality with other covariates adjusted by Simplified Acute Physiology Score II was associated with moderate and severe hyperlactatemia, with odds ratio of 1.95 (95%CI 1.4 - 2.7; p < 0.001) and 4.54 (95%CI 2.4 - 8.5; p < 0.001), respectively. Conclusion: Blood lactate levels correlate independently with in-hospital mortality for moderate and severe degrees of hyperlactatemia.

5.
Rev. bras. ter. intensiva ; 34(1): 141-146, jan.-mar. 2022. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1388048

ABSTRACT

RESUMO Objetivo: Avaliar a qualidade de vida relacionada com a saúde e a incapacidade no primeiro mês após a alta para domicílio de todos os sobreviventes de COVID-19 grave internados por mais de 24 horas no Serviço de Medicina Intensiva. Metódos: Estudo realizado no Serviço de Medicina Intensiva do Centro Hospitalar Universitário São João, entre 8 de outubro de 2020 e 16 de fevereiro de 2021. Aproximadamente 1 mês após a alta para domicílio, uma enfermeira com experiência em medicina intensiva realizou uma consulta telefônica a 99 sobreviventes, aplicando os questionários EuroQol Five-Dimensional Five-Level e World Health Disability Assessment Schedule 2.0 - 12 itens. Resultados: A média de idade da população estudada foi de 63 ± 12 anos, e 32,5% foram submetidos à ventilação mecânica invasiva. O Simplified Acute Physiology Score médio foi de 35 ± 14, e o Índice de Comorbilidades de Charlson foi de 3 ± 2. O tempo de internamento em medicina intensiva e no hospital foi de 13 ± 22 e 22 ± 25 dias, respectivamente. A média da Escala Visual Analógica da EuroQol foi de 65% (± 21), sendo que apenas 35,3% dos sobreviventes não apresentaram ou tiveram problemas ligeiros para realizar suas atividades habituais, a maioria com algum grau de dor/desconforto e ansiedade/depressão. O World Health Disability Assessment Schedule 2.0 - 12 itens, mostrou incapacidade marcada em retomar o trabalho habitual ou atividades comunitárias e na mobilidade. O uso de ambas as ferramentas sugeriu que o estado de saúde dos sobreviventes seria pior do que a sua percepção. Conclusão: A identificação precoce de sequelas pode ajudar a definir fluxos e prioridades para a reabilitação e reinserção após a COVID-19 grave.


ABSTRACT Objective: To assess early postdischarge health-related quality of life and disability of all survivors of critical COVID-19 admitted for more than 24 hours to na intensive care unit.. Methods: Study carried out at the Intensive Care Medicine Department of Centro Hospitalar Universitário São João from 8th October 2020 to 16th February 2021. Approximately 1 month after hospital discharge, an intensive care-trained nurse performed a telephone consultation with 99 survivors already at home applying the EuroQol Five-Dimensional Five-Level questionnaire and the 12-item World Health Organization Disability Assessment Schedule 2.0. Results: The mean age of the population studied was 63 ± 12 years, and 32.5% were submitted to invasive mechanical ventilation. Their mean Simplified Acute Physiologic Score was 35 ± 14, and the Charlson Comorbidity Index was 3 ± 2. Intensive care medicine and hospital lengths of stay were 13 ± 22 and 22 ± 25 days, respectively. The mean EuroQol Visual Analog Scale was 65% (± 21), and only 35.3% had no or slight problems performing their usual activities, most having some degree of pain/discomfort and anxiety/depression. The 12-item World Health Organization Disability Assessment Schedule 2.0 showed marked impairments in terms of reassuring usual work or community activities and mobility. The use of both tools suggested that their health status was worse than their perception of it. Conclusion: This early identification of sequelae may help define flows and priorities for rehabilitation and reinsertion after critical COVID-19.

6.
Rev. bras. ter. intensiva ; 33(4): 487-536, out.-dez. 2021. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1357196

ABSTRACT

RESUMO Introdução: A Sociedade Portuguesa de Cuidados Intensivos e o Grupo de Infeção e Sépsis emitiram previamente recomendações visando à organização dos serviços de saúde e ao manejo dos doentes críticos com COVID-19. Em virtude da evolução do conhecimento, o painel de peritos voltou a se organizar para rever a atual evidência e emitir recomendações atualizadas. Métodos: Foi reunido um painel nacional de peritos que declararam não ter conflitos de interesse para o desenvolvimento das recomendações. Foram desenvolvidas perguntas operacionais conforme a metodologia PICO, e foi conduzida uma revisão sistemática rápida por meio da consulta de diferentes fontes bibliográficas. O painel determinou a direção e a força das recomendações com a utilização de duas rodadas de um método Delphi, conduzido seguindo princípios do sistema GRADE. Uma recomendação forte recebeu a redação "recomenda-se", e uma recomendação fraca foi redigida como "sugere-se". Resultados: Foram emitidas 48 recomendações e 30 sugestões abrangendo os seguintes tópicos: diagnóstico de infecção por SARS-CoV-2, coinfecção e superinfecção; critérios de admissão, cura e suspensão de isolamento; organização dos serviços; Equipamentos de Proteção Individual; terapêuticas de suporte respiratório e outras e terapêuticas específicas (antivirais, imunomodeladores e anticoagulação). Conclusão: Essas recomendações, especificamente orientadas para a realidade portuguesa, mas que podem se aplicar também aos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa e ao Timor-Leste, visam apoiar os profissionais de saúde no manejo de doentes críticos com COVID-19. Pretende-se que sejam constantemente revistas, de modo a refletir o avanço de nossa compreensão e o da terapêutica dessa patologia.


ABSTRACT Introduction: The Sociedade Portuguesa de Cuidados Intensivos and the Infection and Sepsis Group have previously issued health service and management recommendations for critically ill patients with COVID-19. Due to the evolution of knowledge, the panel of experts was again convened to review the current evidence and issue updated recommendations. Methods: A national panel of experts who declared that they had no conflicts of interest regarding the development of the recommendations was assembled. Operational questions were developed based on the PICO methodology, and a rapid systematic review was conducted by consulting different bibliographic sources. The panel determined the direction and strength of the recommendations using two Delphi rounds, conducted in accordance with the principles of the GRADE system. A strong recommendation received the wording "is recommended", and a weak recommendation was written as "is suggested." Results: A total of 48 recommendations and 30 suggestions were issued, covering the following topics: diagnosis of SARS-CoV-2 infection, coinfection and superinfection; criteria for admission, cure and suspension of isolation; organization of services; personal protective equipment; and respiratory support and other specific therapies (antivirals, immunomodulators and anticoagulation). Conclusion: These recommendations, specifically oriented to the Portuguese reality but that may also apply to Portuguese-speaking African countries and East Timor, aim to support health professionals in the management of critically ill patients with COVID-19. They will be continuously reviewed to reflect the progress of our understanding and the treatment of this pathology.


Subject(s)
Humans , Sepsis/therapy , COVID-19 , Critical Care , SARS-CoV-2 , Intensive Care Units
8.
Rev. bras. ter. intensiva ; 32(1): 2-10, jan.-mar. 2020. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1138470

ABSTRACT

RESUMO A atual epidemia de COVID-19 foi declarada em 31 de dezembro de 2019 no mercado de frutos do mar da cidade de Wuhan, com rápida disseminação na China e, posteriormente, envolvendo múltiplos países (como maior expressão na Coreia do Sul, Japão, Itália e Irã) incluindo, desde 1º de março, Portugal. A maioria dos doentes infetados apresenta doença ligeira sem necessidade de hospitalização. Dentre os internados, de 6% a 10% necessitam de cuidados intensivos. As presentes recomendações visam facilitar a organização dos serviços de medicina intensiva para a resposta ao COVID-19, proporcionado os melhores cuidados aos doentes e protegendo os profissionais de saúde.


ABSTRACT Current COVID-19 epidemics was declared on December 31, 2019 at the Wuhan city seafood market, rapidly spreading throughout China, and later reaching several countries (mainly South Korea, Japan, Italy and Iran) and, since March 1, reaching Portugal. Most of the infected patients present with mild symptoms, not requiring hospitalization. Among those admitted to the hospital, 6% to 10% require admission to the intensive care unit. These recommendations are aimed to support the organization of intensive care services to respond COVID-19, providing optimized care to the patient and protection for healthcare professionals.


Subject(s)
Humans , Pneumonia, Viral/complications , Pneumonia, Viral/therapy , Coronavirus Infections/complications , Coronavirus Infections/therapy , Pandemics , Intensive Care Units , Portugal , Practice Guidelines as Topic , Sepsis/etiology , Sepsis/therapy , Critical Care/methods , Betacoronavirus , SARS-CoV-2 , COVID-19 , Hospitalization
9.
Rev. bras. ter. intensiva ; 29(3): 373-381, jul.-set. 2017. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-899515

ABSTRACT

RESUMO Novos biomarcadores podem ser apropriados para o diagnóstico precoce da lesão renal aguda e predição da necessidade de diálise. Não é claro se tais biomarcadores podem também desempenhar um papel na predição da recuperação após se ter estabelecido o diagnóstico de lesão renal aguda, ou se podem ajudar na tomada de decisão a respeito do momento de interromper a terapia de suporte renal. Realizamos uma busca nas plataformas PubMed, Web of Science e Google Scholar por estudos que relatassem a epidemiologia da recuperação renal após lesão renal aguda, sobre fatores de risco para recuperação em comparação a não recuperação após lesão renal aguda, e potenciais biomarcadores de recuperação da lesão renal aguda. A lista de referências destes artigos e os artigos de revisão relevantes foram revisados. As referências finais foram selecionadas para inclusão nesta revisão, com base em sua relevância. Novos biomarcadores revelaram ter um potencial papel no diagnóstico precoce de recuperação da lesão renal aguda. Os níveis urinários do fator de crescimento de hepatócitos, do fator de crescimento semelhante à insulina 7, do inibidor de metalopeptidase 7 e da lipocalina associada com gelatinase de neutrófilos podem aprimorar nossa capacidade de predizer as tendências e a ocasião da recuperação, e eventual remoção do suporte renal. A recuperação da lesão renal aguda demanda mais estudo, e sua definição precisa ser padronizada para permitir melhor e mais potente pesquisa de biomarcadores, pois alguns deles revelam potencial para predição da recuperação de lesão renal aguda.


ABSTRACT Novel biomarkers can be suitable for early acute kidney injury diagnosis and the prediction of the need for dialysis. It remains unclear whether such biomarkers may also play a role in the prediction of recovery after established acute kidney injury or in aiding the decision of when to stop renal support therapy. PubMed, Web of Science and Google Scholar were searched for studies that reported on the epidemiology of renal recovery after acute kidney injury, the risk factors of recovery versus non-recovery after acute kidney injury, and potential biomarkers of acute kidney injury recovery. The reference lists of these articles and relevant review articles were also reviewed. Final references were selected for inclusion in the review based on their relevance. New biomarkers exhibited a potential role in the early diagnosis of acute kidney injury recovery. Urine HGF, IGFBP-7, TIMP-2 and NGAL may improve our ability to predict the odds and timing of recovery and eventually renal support withdrawal. Acute kidney injury recovery requires more study, and its definition needs to be standardized to allow for better and more powerful research on biomarkers because some of them show potential for the prediction of acute kidney injury recovery.


Subject(s)
Humans , Animals , Biomarkers/metabolism , Renal Dialysis/methods , Acute Kidney Injury/diagnosis , Risk Factors , Recovery of Function , Early Diagnosis , Acute Kidney Injury/physiopathology , Acute Kidney Injury/therapy
10.
Rev. bras. ter. intensiva ; 28(1): 70-77, jan.-mar. 2016. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-780006

ABSTRACT

RESUMO Objetivo: Identificar fatores prognósticos relacionados com a mortalidade ou com a não recuperação da função renal. Métodos: Estudo monocêntrico, prospectivo, realizado em um serviço de medicina intensiva de um hospital universitário, entre 2012 e 2015. Incluíram-se doentes com lesão renal aguda em suporte renal contínuo. Foram coletados parâmetros clínicos e analíticos, assim como foi investigado o motivo para o início e o término do suporte renal. Resultados: Foram incluídos 41 doentes, 43,9% deles com sepse. O Simplified Acute Physiology Score II (SAPS-II) foi de 56, com mortalidade prevista de 59,8% e verificada de 53,7%. A etiologia da lesão renal aguda foi principalmente multifatorial (56,1%). Os sobreviventes apresentaram menor balanço hídrico acumulado (mediana de 3.600mL com intervalo interquartil de 1.175 - 8.025 versus 12.000mL [6.625 - 17.875] e p = 0,004. Os doentes que recuperaram função renal apresentaram SAPS II mais baixo do que os que não recuperaram (51,0 [45,8 - 56,2] versus 73 [54 - 85]; p = 0,005), assim como menor balanço hídrico (3850 [1.425 - 8.025] versus 11.500 [6.625 - 16.275]; p = 0,004). Conclusão: SAPS II na admissão e balanço hídrico acumulado durante o suporte renal foram fatores de risco para mortalidade e para a não recuperação da função renal em doentes graves com lesão renal aguda e necessidade de suporte renal.


ABSTRACT Objective: Identify prognostic factors related to mortality and non-recovery of renal function. Methods: A prospective single-center study was conducted at the intensive care medicine department of a university hospital between 2012 and 2015. Patients with acute kidney injury receiving continuous renal replacement therapy were included in the study. Clinical and analytical parameters were collected, and the reasons for initiation and discontinuation of renal replacement therapy were examined. Results: A total of 41 patients were included in the study, of whom 43.9% had sepsis. The median Simplified Acute Physiology Score II (SAPSII) was 56 and the mortality was 53.7%, with a predicted mortality of 59.8%. The etiology of acute kidney injury was often multifactorial (56.1%). Survivors had lower cumulative fluid balance (median = 3,600mL, interquartile range [IQR] = 1,175 - 8,025) than non-survivors (median = 12,000mL, IQR = 6,625 - 17,875; p = 0.004). Patients who recovered renal function (median = 51.0, IQR = 45.8 - 56.2) had lower SAPS II than those who do not recover renal function (median = 73, IQR = 54 - 85; p = 0.005) as well as lower fluid balance (median = 3,850, IQR = 1,425 - 8,025 versus median = 11,500, IQR = 6,625 - 16,275; p = 0.004). Conclusions: SAPS II at admission and cumulative fluid balance during renal support therapy were risk factors for mortality and non-recovery of renal function among critically ill patients with acute kidney injury needing renal replacement therapy.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Aged , Renal Replacement Therapy/methods , Acute Kidney Injury/therapy , Intensive Care Units , Prognosis , Prospective Studies , Risk Factors , Critical Illness , Survivors , Recovery of Function , Acute Kidney Injury/mortality , Hospitals, University , Middle Aged
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL